quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CI entrevista Enio Torres, vocalista da banda Granell


Como eu falei anteriormente em nossa primeira entrevista no blog, estamos trazendo a vocês um pouco sobre cada mundo cultural, e após a literatura, apresentaremos a música. E para isso, convidamos Enio Torres da banda Granell para falar um pouco sobre seu trabalho e também desse fantástico universo musical. Para quem ainda não conhecia esta banda, prepare-se para se surpreender com ela. 

Lins: Como surgiu a Banda? 

Enio: Bom eu e o Josué somos irmão e já tocávamos na adolescência e conhecemos o Lucas eu um conservatório que frequentavam muitos músicos que eram amigos nossos em comum, dai pra frente agente começo a tocar, mais a banda foi formada oficialmente em 2006. 

Lins: Porque Granell como nome? 

Enio: Simplesmente Granell, não temos uma história engraçada, acho que o nome tem uma sonoridade legal. 

Lins: Como anda a lista de Shows? 

Enio: O Mercado para o Pop Rock tá osso, o rock morre no carnaval, esperamos um aquecimento no mercado depois do carnaval, contratantes estamos ai! 

Lins: Quais os projetos futuros? 

Enio: Nós estamos trabalhando em um clipe para a música Se decide, que deve sair nos próximos meses. 

Lins: Como funciona o mercado da música no Brasil? 

Enio: Cara, no passado era simples, uma fita demo e depois você esperava o sim ou não, hoje acho que o mercado está vivendo uma metamorfose, as gravadoras praticamente fecharam, a não ser aquelas que assumiram outros papéis dentro do mercado fonográfico, mais ainda assim acredito que o mercado está mais justo principalmente para as bandas independentes, principalmente com o advento da internet. 

Lins: O que você tem a dizer a respeito de bandas como Restart, Cine e NxZero que geraram moda? 

Enio: Acho que a música tem que influencia, como sempre influenciou muitas gerações, mais acho que o rock sempre teve uma característica de ser mais contundente com as mazelas sociais proporcionadas pelo próprio homem, acho que o Brasil ainda é um país com muitos problemas e tem temas sobrando pra serem trazidos para a tona e serem discutidos. 

Lins: Após escutar a música da Granell pude notar que os timbres que a acompanham são algo bem diferenciado se comparada a algumas outras que temos no mercado atualmente. Foi sempre uma ambição da banda proporcionar isso? Ou foi algo que surgiu aos poucos? 

Enio: Nós como todas as bandas independentes tentamos extrair o máximo de qualidade com um orçamento sempre limitado, nós sempre estudamos muito os timbres pois acho que eles são as impressões digitais de uma banda. 

Lins: Agradeço a entrevista e desejo todo o sucesso a Granell. Este espaço fica em aberto para qualquer coisa que tenha a dizer aos nossos leitores.

Enio: Bom galera espero que vocês tenham conhecido um pouco da nossa história, e espero que gostem no nosso trabalho, compartilha pra galera ai nas redes sociais, qualquer coisa estamos ai nas redes, valeu... Abraço a todos.

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