Ninguém imagina que,ao realizarmos o simples ato de ir ao Salão de Beleza e "fazer as unhas", estamos agredindo o ambiente.Pois é,os esmaltes contem produtos químicos e que, para serem removidos do nosso corpo, necessitam de mais produtos químicos.Para vocês entenderem o processo de produção do esmalte eu vou fazer um esqueminha aqui:
ENTRA: Massa Base,Pigmentos (Corantes inorgânicos),Acetatos de Etila, Butila e Isoamila,Toluol, Nitrocelulose,Resina Arilsulfonamida e Energia elétrica. Vão para o MISTURADOR e SAI: VOC´s (compostos orgânicos voláteis),Resíduos e efluentes líquidos oriundos das limpezas dos equipamentos e pisos,Restos de embalagens (resíduos de plásticos, papelão, tambores e outros) e Ruídos.
O que fica no MISTURADOR vai para a FILTRAGEM, e da filtragem SAI: VOC´s, Resíduos impregnados de partículas,Solventes sujos oriundos da limpeza das membranas filtrantes,Resíduos plásticos.
Depois ENTRA: Material de embalagem, Frascos e potes de plásticos e vidros,Insumos auxiliares,Energia elétrica.Vão para o ENVASE e SAI: VOC´s,Resíduos e efluentes oriundos da limpeza dos equipamentos
e pisos,Recipiente de armazenamento do produto,Frascos e potes de plástico e vidros com defeito e
quebrados, Tampas plásticas, Hastes de pincel, Solventes sujos utilizados nas limpezas dos equipamentos.
Os principais impactos ambientais do setor de cosméticos podem estar associados tanto ao processo
produtivo, como à geração de efluentes, ao próprio uso dos produtos ou mesmo à geração
de resíduos de embalagem pós-uso.
EFLUENTES LÍQUIDOS
A geração de efluentes líquidos depende, basicamente, da freqüência das operações de lavagem e limpeza, e da maneira como estas são realizadas.
Em relação à composição destes efluentes, há variações entre os resultados de diferentes empresas para os mesmos parâmetros, que podem ser atribuídas principalmente à diversidade de matérias-primas envolvidas para a obtenção dos produtos e, também, às diferentes quantidades de água utilizada nas operações.
Embora a composição dos efluentes do setor varie em função do tipo de produto elaborado,
pode-se apontar alguns componentes normalmente presentes que, de modo geral, podem
ocorrer em concentrações acima das permitidas pela legislação para lançamento
sem tratamento prévio.
Dentre estes, podem ser citados os seguintes poluentes e efeitos adversos associados:
• Óleos e graxas: a pequena solubilidade dos óleos e graxas prejudica sua degradação
em estações de tratamento de efluentes por processos biológicos e, quando presentes
em mananciais utilizados para abastecimento público, podem causar problemas no
tratamento d’água, além de impedir a transferência do oxigênio da atmosfera para o
meio hídrico, trazendo problemas à vida aquática.
• Sulfetos: normalmente resultantes de processos de produção de tinturas, apresentam
odor desagradável e toxicidade.
• Despejos amoniacais: são tóxicos e tendem a alcalinizar o meio líquido, necessitando
de neutralização antes do lançamento.
• Tensoativos: apesar de não apresentarem alta toxicidade, são resistentes à
biodegradação. Suas propriedades lipossolventes lhes conferem efeito bactericida,
prejudicando processos biológicos importantes ao bom funcionamento dos ecossistemas
aquáticos.
• Fosfatos e Polifosfatos: presentes na formulação de detergentes e limpadores, podem,
em altas concentrações, levar à proliferação de algas e plantas aquáticas, e provocar o
fenômeno da eutrofi zação dos corpos d’água, que causa desequilíbrio no pH do corpo
aquoso, bem como grandes oscilações nas concentrações de oxigênio dissolvido, com
maiores valores nos períodos de maior luminosidade, e valores eventualmente próximos
de zero durante a noite.
E foi pensando nisso que os ENGENHEIROS(
Até o próximo EcoPost!
1 comentários:
*Olhando pras minhas unhas azuis e sentindo uma pontinha de culpa*
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