Assisti novamente essa maravilhosa, fascinate, genial (já deu para perceber que irei falar bem dos filmes?) obra de Francis Ford Coppola. Baseado no livro de Mario Puzo, essa obra-prima da sétima arte de quase três horas de duração nos prende do começo ao fim. Com um elenco de tirar o fôlego (caramba que clichê...).
Atuando como protagonista temos Marlon Brando encarnando "Vito Corleone" o chefe de uma família Sicialiana que faz parte da máfia nos Estados Unidos. Um dos seus filhos é o ator Al Pacino na pele de "Michael Corleone" que não aprova os métodos do pai e afirma, categoricamente, que aquela era a família dele, não ele. Ao longo da trama vemos o desenrolar do submundo: traições, brigas, alianças e assassinatos.
O longa nos passa todo o conflito que o personagem de Al Pacino sofre quando se vê obrigado a entrar naquele mundo de que tem tamanho asco para proteger a família que tanto ama e para vingar o atentado que o pai sofrera de outra família mafiosa. Mostra a determinação e a motivação do protagonista, que é divinamente bem representado por Marlon Brando, para cuidar de sua família e dar uma boa vida para esta e seus protegidos. Nos envolve e faz com que tenhamos um vinculo fortissímo com os mafiosos e nos mostra a situação por um ângulo, pelo menos para a época, pouco explorado.
O segundo filme nos mostra em que a família se tornou. "Mike" assume o posto do pai que falece no primeiro filme e se mostra como a "versão aperfeiçoada" deste. Ele expande os negócios da família devido ao que fez no final do primeiro filme (vão assitir se quiserem saber!) e se mostra mais implacável e sem limites do que nunca. Em suma, ele vira tudo aquilo que sempre rejeitou. Novamente vemos todo aquele conflito interno e a necessidade de enfrentar tudo e todos para proteger sua família que ama tanto.
O terceiro longa-metragem passa o arrependimento do personagem e a tentativa de redenção do chefe das famílias "cosa nostra". Ele finalmente parece perceber o quão ruim aquelas atividades lhe prejudicaram e aos seus filhos. Ao tentar legalizar seus negócios, algo que havia prometido no começo de sua saga, recebe repúdia de outros empresários. Faz uma doação para a Igreja Católica e desta recebe o reconhecimento que, teoricamente, iria facilitar sua entrada no mundo legalizado. Só que nada ocorreu como planejado.
Já tendo perdido a admiração de seu filho mais velho e
herdeiro, a única motivação de sua vida torna-se sua amada filha que ainda sente todo o amor do mundo por ele. Michael passa a dedicar todos os seus feitos para ela e tenta deixar um legado do qual ela sinta orgulho. Infelizmente o mundo corporativo se mostra tão traiçoeiro quanto o submundo dos "crimes" e ele precisa aprender a jogar pelas regras destes.
O final é simplesmente tão bom que não existem palavras que possam descrever o que você ver na tela. Após toda aquela relação, todo aquele "feeling" que você sente ao longo da história dos Corleone, existe o findamento. Puro, belo e simples...
Sei que o filme é de 1972 (seus seguimentos são de 1974 e 1990), porém esta película se classifica como um clássico e como tal, é inexorável. Jamais irá perder seu valor com o tempo e agrada, independentemente de sua faixa etária.
Agora "vou lhe fazer uma oferta irrecusável" (Don Corleone). Caso ainda não tenha visto "O Poderoso Chefão" vá. O que está esperando?
herdeiro, a única motivação de sua vida torna-se sua amada filha que ainda sente todo o amor do mundo por ele. Michael passa a dedicar todos os seus feitos para ela e tenta deixar um legado do qual ela sinta orgulho. Infelizmente o mundo corporativo se mostra tão traiçoeiro quanto o submundo dos "crimes" e ele precisa aprender a jogar pelas regras destes.
O final é simplesmente tão bom que não existem palavras que possam descrever o que você ver na tela. Após toda aquela relação, todo aquele "feeling" que você sente ao longo da história dos Corleone, existe o findamento. Puro, belo e simples...
Sei que o filme é de 1972 (seus seguimentos são de 1974 e 1990), porém esta película se classifica como um clássico e como tal, é inexorável. Jamais irá perder seu valor com o tempo e agrada, independentemente de sua faixa etária.
Agora "vou lhe fazer uma oferta irrecusável" (Don Corleone). Caso ainda não tenha visto "O Poderoso Chefão" vá. O que está esperando?
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