Contém Spoilers
Minhas expectativas não eram baixas, inclusive havia feito uma postagem anteriormente aqui no blog, explicando melhor como seria o trabalho da produção para esse longa.
Esperava ser surpreendido, ter meus olhos arregalados a ponto de não querer piscá-los para não correr o risco de perder uma cena. E foi mais ou menos isso que aconteceu.
Com um roteiro bem bolado e atuações acima da média, O Espetacular Homem-Aranha consegue prender o telespectador em frente a telona como os filmes anteriores do super-herói não conseguiram.
Com doses homeopáticas de ironia, sarcasmo e tirada fantásticas de humor negro, o filme acaba agradando ao público que o herói conservou nos quadrinhos e esfacela o esteriótipo do rapaz que não tinha tanta autonomia e produzia teia em seu próprio corpo (é, no filme ele fabrica a teia - como no desenho e nos HQs).
O filme peca apenas em alguns aspectos, como o de querer explicar alguns fatos como se O Homem-Aranha fosse um herói novo e desconhecido pelo público, criando novas possibilidades para ele (como a de ter um pai cientista), a ausência de um enigma que te prenda além das alucinantes cenas de ação e da fantástica produção e, por fim, a morte (já habitual) de Tio Ben que é pouco sentida pelos personagens da trama.
Gostei do romance entre Parker e Gwen Stacy, que é muito bem explorado no filme, apresentando um lado mais humano e menos super-humano do aranha.
Em resumo final, O Espetacular Homem-Aranha é um bom filme, não excelente a ponto de receber 5 estrelas, mas bom e que vale a pena pagar pelo ingresso.
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